Reunião da diretoria da ACIP/CDL discute a repercussão da Fenacouro em Ponte Nova
A diretoria da ACIP/CDL se reuniu nesta terça-feira (20/05) para sua reunião mensal. Além das discussões rotineiras, este encontro teve como objetivo principal buscar junto às lideranças ideias de ações futuras no que diz respeito à feiras itinerantes, que impactam nosso comércio. Além da presença maciça de diretores (22 no total), participaram também da reunião os vereadores Leo Moreira (PSB), Patrícia Castanheira (PTB) e Wellington Neim (PMDB).
A ACIP/CDL buscou soluções para que a Fenacouro não fosse instalada em Ponte Nova assim que tomou conhecimento (no dia 22 de abril) de que juntavam documentos para conseguir se instalar em Ponte Nova. Após várias reuniões com lideranças e com empresários, a ACIP/CDL acreditava que a feira não iria acontecer, pois os responsáveis pela Fenacouro não tinham conseguido o alvará de funcionamento, conforme informação da Prefeitura. No fim do expediente da Prefeitura do dia 9 de maio (sexta-feira), o alvará não havia sido concedido. Mas uma decisão do Poder Judiciário, por volta das 19h do dia 9 de maio, concedeu uma liminar para que a feira pudesse funcionar. A entidade então solicitou fiscalização do Procon, da Receita Estadual (através da Administração Fazendária de Ponte Nova) e da Vigilância Sanitária. Essas fiscalizações foram solicitadas antes e durante a feira. A ACIP/CDL não tem o poder de interromper ou proibir qualquer feira, nem mesmo a Prefeitura. A legalidade sobre estas feiras está nos artigos 199 a 205 da Lei Municipal no 3.027/2007, o Código Municipal de Posturas (disponível em www.pontenova.mg.leg.br), na qual a ACIP/CDL pretende agora intervir.
Após a discussão entre os participantes, ficou definido que os vereadores irão entrar com um projeto de lei para alteração do Código de Posturas. O objetivo principal é que seja dificultada ainda mais a realização das feiras itinerantes em Ponte Nova, fato que atrapalha consideravelmente as vendas do comércio local – uma das principais forças econômicas do município, que é considerado polo comercial da região.
Vale lembrar que, apesar da feira ter sido motivo de reclamações de queda nas vendas em Ponte Nova, pesquisas mostraram que houve diminuição das vendas no Dia das Mães em todo o Brasil (clique aqui para ver a pesquisa da CNDL/SPC). Com estes números em mãos, os diretores sugeriram uma campanha de liquidação, a fim de alavancar as vendas do comércio local. Agora, a ACIP/CDL irá fazer uma enquete com as empresas associadas para definir mais detalhes e ver se é interessante ou não esta campanha.
“A Associação Comercial tem que agir com responsabilidade sempre. Esta preocupação às vezes não é bem compreendida por alguns mal informados sobre os motivos de algumas decisões serem tomadas e do momento certo de implantá-las e divulgá-las, como está ocorrendo agora, na busca de alterações na lei. Afinal, não se pode beneficiar pessoas que vêm de outras cidades para vender seus produtos em uma das principais datas do comércio, prejudicando as empresas associadas que têm custos fixos, como impostos, aluguel, funcionários, além de passarem por constantes e rigorosas fiscalizações de vários órgãos. O associado tem que saber que a Associação é de todos, e não do presidente. Preciso de ideias e de apoio moral para agir”, afirmou o presidente Júlio Sales.
Alguns diretores não puderam comparecer à reunião, entre eles: Antônio Carlos Martins Brandão (Pontal Engenharia), Christyana dos Mares Guia Martins (Doces da Christy), Cochise Saltarelli Martins (Apache), Maria Aparecida Lopes Teixeira (Noiva Bela), Maria Helena Carvalho Burjaily (Mandalla), Mariângela Dias (Manipulart), Noêmio Gomes Fernandes (Cia da Moda) e Regina Coeli Totino (O Boticário)
