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Segunda, 15 Abril 2019 14:50
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SPC em Foco: Como analisar crédito e regras para vender a prazo com segurança



A análise de crédito é uma das etapas mais importantes para o bom funcionamento do crediário e qualquer erro cometido nessa etapa se refletirá mais adiante na forma de um atraso na quitação das prestações ou mesmo do não pagamento da dívida.


Mas o fato é que o crediário continua sendo uma ótima maneira de alavancar as vendas e fidelizar clientes. Isso, é claro, desde que o lojista saiba como conceder crédito com segurança e sem correr riscos desnecessários.


Para ajudá-lo nessa tarefa, veja abaixo uma lista com regras fundamentais para quem deseja saber como analisar crédito no varejo. Confira:


1 - MANTENHA O CADASTRO DO CLIENTE ATUALIZADO


A qualidade da análise depende diretamente da qualidade das informações que você tiver sobre o consumidor. Portanto, dê uma atenção especial ao cadastro de clientes da sua loja. Afinal, ele não serve só para você ter um nome e um endereço para onde enviar a cobrança!


As informações do cadastro devem ser usadas de forma estratégica, para conhecer o perfil dos seus clientes e avaliar suas condições de pagar pelo financiamento. Para aumentar a precisão da análise de crédito, os dados do cliente devem ser checados e atualizados pelo menos a cada seis meses.


2 - SAIBA QUAIS DOCUMENTOS PEDIR


Exija ao menos um documento com foto e assinatura, além do CPF e comprovante de residência. Algumas lojas têm a prática de pedir também um comprovante de renda. Estes são os documentos básicos. Inclusive, a maioria das pessoas que costuma comprar no crediário já chega com eles em mãos.


Como analisar crédito é uma tarefa que requer o máximo de informação que se puder obter sobre o cliente. Em hipótese alguma venda para quem não apresentar ao menos CPF e documento com foto e assinatura (normalmente a CNH ou RG). E o mais importante: confira sempre se a assinatura no documento bate com a do carnê!


Dependendo do ramo da loja e do preço dos itens comercializados, outros documentos também podem ser solicitados. Contracheque, declaração de IR, escrituras de imóveis e até mesmo o IPVA podem ajudar na análise, como indicadores do poder de compra do cliente.


3 - USE OS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO


Por mais tempo que o cliente esteja fidelizado na sua loja, nunca venda no crediário sem analisar como está o nome dele na praça. Muitos varejistas acabam sofrendo com a inadimplência alta por endividar clientes com baixa renda ou que passam por dificuldades financeiras. Só tem um jeito de saber isso: consultando os órgãos de proteção ao crédito.


Mesmo assim, ainda tem muito lojista que prefere economizar alguns poucos reais, deixa de analisar o CPF do cliente e acaba gastando muito mais com cobrança para tentar receber mais tarde.


4 - CONSIDERE O HISTÓRICO DE COMPRAS DO CLIENTE


Se você utiliza um sistema para gerenciar seu crediário, é possível aproveitar as informações geradas a cada venda para construir um histórico de compras de cada cliente. Através dele sua loja pode monitorar hábitos de consumo e de pagamento, conferindo ainda mais precisão à análise de crédito no varejo.


O histórico de pagamento (e de eventuais inadimplências) traz informações muito importantes para quem realmente sabe como analisar crédito.


5 - EVITE FAZER VENDAS PARA TERCEIROS


É comum algumas pessoas “emprestarem o nome” para que outras possam comprar no comércio. Se o cliente não se identificar adequadamente e tentar se passar por outra pessoa para ter sua compra aprovada, isso é indicativo de má-fé e até mesmo de golpe no crediário. Negue o crédito sem pestanejar!


Mas em muitos casos não se trata de má-fé. Tudo é feito às claras, com a concordância do lojista. Por exemplo, filhos menores que usarem o nome dos pais para comprar no crediário. Você até pode ter uma política de crédito específica para esses casos, mas quando eles se tornarem maiores de idade terão que abrir seus próprios crediários. Mas, de maneira geral, a regra de ouro é evitar fazer vendas para terceiros.


Isso vale também para cônjuges que dividem o mesmo crediário, outra prática muito comum no comércio. No caso de uma separação, a dívida pode aumentar muito e muitas lojas não podem negativar porque não tem um documento de autorização. Uma verdadeira dor de cabeça!

 

 

 

 

 

 

Última modificação em Segunda, 15 Abril 2019 15:00

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